1. Lula ganhar um segundo mandato;
2. Ganhar mais um "salvador da pátria";
3. Não mudar a política macroeconômica;
4. Maciça rejeição das urnas de todos.
Nesse rol não tem mais provável, nem pior, são alternativas igualmente prováveis e, "o pior de tudo", igualmente piores. O que eu acho interessante é ver os analistas apontarem como número um a possibilidade de releição do, como eu vou dizer, nosso presidente; o que antes era o "muso" de 10 entre 10 jornalistas, agora se tornou o inimigo público número 1 da nação. É como eu digo, nada como a dor para ensinar o pessoal a gemer. Eu adoro esses "teóricos", essa gente da solução acadêmica de butequim.
Os salvadores da pátria nunca ganharam eleição sozinhos, ou alguém acha que ganharam? Sempre foram fenômenos bancadas pela mídia - ou pelo segmento mais poderoso da mídia - que os criaram; que insuflou na cabeça do povo a idéia de eles seriam "a última chance real do País". Portanto, o "aparecimento" de um outro salvador da pátria vai depender vocês sabe de quem...
Nossa política macroeconômica tem sido comandada, pelo menos nos últimos quinhentos e seis anos, pela elite financeira do país. Toda essa dita "estabilidade" que aparece no cenário é falsa, só é mantida porque a viúva "banca a banca" com juros escorchantes, juros três vezes maiores do que os valores praticados pelo mercado. No dia em que resolverem colocar os juros no patamar correto, a coisa toda desanda, a inflação volta, e todo o sacrifício - como sempre! - terá sido em vão. Essa é a nossa triste história...
Essa última hipótese depende de um povo unido, consciente, que conhece e luta por seus direitos, que protesta - por exemplo, lembram dos panelaços dos argentinos? a Argentina, que os "entendidos" diziam que não tinha solução, está bem próxima de resolver os seus problemas -, mas esse não é o nosso povo. O pessoal disse que isso não constrói a democracia. Esse povo tem tentado "construir a democracia" nos últimos 506 anos, o que resolveu até agora?
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